Em meio à delegação de 36 pessoas que o Bangu trouxe ao Recife para a segunda partida das semifinais do módulo amarelo do Brasileiro, um dos componentes chama mais atenção: o sr. Carlos Alberto Galvão, o Catuca. Ele é ex-olheiro do técnico Duque, inclusive quando esteve no Santa Cruz.
Atualmente, porém, é reconhecido nos bastidores como um “agente para questões de arbitragem”, com longos anos de serviços prestados ao clube carioca. Está hospedado com o restante da delegação no Hotel Vila Rica, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.
Em conversa com a imprensa, ele lembrou dos tempos em que esteve por aqui. “Como está aquele milionário que mandava no Santa Cruz, o James Thorp? Trabalhei para ele na época de Duque e viajava o Brasil inteiro”, relembrou, sempre com sorriso largo no rosto. Já o presidente, o bicheiro Castor de Andrade, está em instalações separadas no Recife Palace Hotel
Quanto às ameaças do Sport de ações extracampo, o Bangu, pelo menos até agora, não reforçou a segurança. “Quem perde é quem chora. O Bangu é um time de seleção e não vai entrar na deles. Talvez a gente tire até partido na base da malandragem”, ironizou o técnico rival, Ananias.
Será o primeiro jogo entre as duas equipes no Recife. Os dois encontros até agora foram em Moça Bonita. No primeiro, pelo segundo turno do grupo D, os cariocas venceram por 2×0. No segundo, já pelas semifinais do módulo amarelo, nova vitória do Bangu, por 3×2.
Na volta das semifinais, dia 29, na Ilha do Retiro, o Leão só precisa de uma vitória porque leva vantagem de empate na fase atual como prêmio por ter vencido os dois turnos da fase de grupos.