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Só o venha a nós

Time segue trabalhando alheio aos problemas financeiros
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Passados 20 dias do início do módulo amarelo, o Sport começa a sentir o peso de bancar por conta própria todos os custos de viagens e hospedagens. Os dirigentes cobram que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divida os gastos com os clube.

A sequência recente da tabela foi ainda mais madrasta com os cofres rubro-negros. Foram quatro partidas seguidas fora de casa, três já realizadas e a última, contra o Rio Branco-ES, dentro de dois dias. A delegação completará duas semanas longe do Recife.

“Após os jogos, nós estamos sendo obrigados a enviar dinheiro para pegar os hotéis e outras despesas. Eu acho que a CBF teria por obrigação dividir as depesas. Afinal os clubes não são responsáveis pelo fracasso financeiro do Brasileiro, seja no módulo verde ou no amarelo”, reclamou o diretor de futebol Severino Otávio.

A situação se agrava porque a competição ainda não caiu no gosto da torcida. As confusões pré-início do torneio, aliás, parecem ter afastado o torcedor. A média de público ainda não chegou a 3 mil pessoas após 40 jogos, com renda bruta total de Cz$ 231.959,75.

A esperança do Sport é manter a liderança e a invencibilidade contra o Rio Branco-ES para que, no retorno à Ilha, contra a Inter de Limeira-SP, na próxima rodada seguinte, a torcida lote o estádio e ajuda o clube a manter os pagamentos em dia.

“Está havendo muito esforço da diretoria, dos jogadores e da comissão técnica. Tanto que, depois de quase 15 dias, mesmo sentindo um cansaço natural, os atletas continuam motivados. Por isso, esperamos o respaldo da nossa torcida aqui no Recife”, completou Branquinho.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!