Passados 20 dias do início do módulo amarelo, o Sport começa a sentir o peso de bancar por conta própria todos os custos de viagens e hospedagens. Os dirigentes cobram que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divida os gastos com os clube.
A sequência recente da tabela foi ainda mais madrasta com os cofres rubro-negros. Foram quatro partidas seguidas fora de casa, três já realizadas e a última, contra o Rio Branco-ES, dentro de dois dias. A delegação completará duas semanas longe do Recife.
“Após os jogos, nós estamos sendo obrigados a enviar dinheiro para pegar os hotéis e outras despesas. Eu acho que a CBF teria por obrigação dividir as depesas. Afinal os clubes não são responsáveis pelo fracasso financeiro do Brasileiro, seja no módulo verde ou no amarelo”, reclamou o diretor de futebol Severino Otávio.
A situação se agrava porque a competição ainda não caiu no gosto da torcida. As confusões pré-início do torneio, aliás, parecem ter afastado o torcedor. A média de público ainda não chegou a 3 mil pessoas após 40 jogos, com renda bruta total de Cz$ 231.959,75.
A esperança do Sport é manter a liderança e a invencibilidade contra o Rio Branco-ES para que, no retorno à Ilha, contra a Inter de Limeira-SP, na próxima rodada seguinte, a torcida lote o estádio e ajuda o clube a manter os pagamentos em dia.
“Está havendo muito esforço da diretoria, dos jogadores e da comissão técnica. Tanto que, depois de quase 15 dias, mesmo sentindo um cansaço natural, os atletas continuam motivados. Por isso, esperamos o respaldo da nossa torcida aqui no Recife”, completou Branquinho.