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Geração anti Coca-Cola

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Depois do Clube dos 13 e da Rede Globo, o Sport comprou uma nova briga. Desta vez, o alvo é a multinacional Coca-Cola. A marca de refrigerantes é a principal patrocinadora do módulo verde e relegou os clubes do módulo amarelo.

O presidente Homero Lacerda proibiu a venda da bebida na Ilha do Retiro. “A comunidade rubro-negra está revoltada com a Coca-Cola, que ao lado da TV Globo vem patrocinando os desmandos perpetrados pelo Clube dos 13 dentro do futebol brasileiro”, justificou o dirigente.

Além da proibição, Homero ordenou levantar placas ao redor da Ilha do Retiro com a frase: “Rubro-negro não bebe Coca-Cola”. E também anunciou um acordo para a comercialização de Pepsi, grande concorrente da Coca no mercado.

O Sport informou que vende cerca de 50 mil refrigerantes por mês. “Estamos apenas sendo duros e defendendo os nossos interesses. Fomos colocados de lado. E eles ainda estão patrocinando nosso rival Santa Cruz”, declarou Homero.

A Pepsi, aliás, pode até substituir o Banorte na camisa leonina em 1988, dependendo da proposta. Há também negociações com a diretoria da Antarctica, que pode render até a compra de um placar eletrônico para o Sport. “Se tudo sair dentro do que conversamos preliminarmente, vamos poder comprar nosso placar eletrônico”, concluiu o presidente.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!