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O Sport viajou com a diretoria inteira para o Rio de Janeiro, fez pressão na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), insinuou que o árbitro estava encomendado… Só esqueceu de levar o futebol na bagagem e foi atropelado pelo Bangu em Moça Bonita, pela segunda rodada do grupo D do módulo amarelo do Brasileiro.

Sem nenhuma anormalidade fora ou dentro das quatro linhas, os donos da casa passaram como um trator sobre o até então invicto Sport. O Leão perdeu a invencibilidade justamente para o adversário mais temido, em território inimigo, depois de dois empates e sete vitórias.

Os gols foram marcados por Macula, aos 32 minutos do primeiro tempo, e Paulinho Criciúma, aos 31 minutos da etapa final. E havia vaga para mais. “O Sport jogou para perder. O time, sem razão, desorganizou-se. Não foi uma equipe, foi um bando dentro de campo”, criticou o técnico Leão.

Foi a segunda partida seguida ruim do Sport. A primeira delas, na Ilha do Retiro, na estreia do returno, a vitória por 2×1 veio porque o Ceará era uma equipe muito mais frágil que o Bangu e já vinha em crise.

Agora, o Leão se prepara para fazer o Clássico dos Clássicos contra o Náutico, no Arruda, pela terceira rodada do returno da competição.

Classificado

O Sport já está nas semifinais do módulo amarelo por ter vencido o primeiro turno do grupo D. Joga o segundo turno para, se vencer, levar vantagem no mata-mata. O outro já classificado, vencendo o primeiro turno do grupo C foi o Atlético-PR.

Ficha

Bangu – Gilmar; Edvaldo, Márcio Rossini, Oliveira e Pedrinho; Róbson (Toby), Mauro Galvão e Paulinho Criciúma; Marinho, Nando (Karl) e Macula. Técnico: Ananias Cruz.

Sport – Flávio; Betão, Estevam, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar e Zico; Robertinho, Nando e Neco (Edmilson). Técnico: Émersom Leão.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!