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Crowdfunding raiz

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Se o Sport vai mais do que bem dentro do campo, fora dele as contas do clube estão em risco constante. O primeiro turno do módulo amarelo do Brasileiro deste ano provocou um buraco de Cz$ 1,5 milhão.

Os custos do departamento de futebol profissional são de Cz$ 1 milhão para a folha de pagamento, mais Cz$ 400 mil a cada concentração, além de um bicho de até Cz$ 150 mil por vitória na competição.

“Nos 15 dias em que fizemos quatro jogos fora de casa no primeiro turno, gastamos mais de Cz$ 1 milhão. Mas conseguimos superar tudo com a união de alguns rubro-negros e de dirigentes”, disse o presidente Homero Lacerda.

A solução é arcaica, mas eficiente no futebol atual. Na ocasiões de maior aperto, vários rubro-negros fazem a tradicional “vaquinha” para bancar os custos do time e não prejudicar o desempenho.

Neste momento, não há atrasos dos compromissos financeiros com os jogadores. “Fizemos um pacto de não atrasarmos os pagamentos dos jogadores e da nossa comissão técnica”, comentou Homero.

Alguns fatores também ajudaram. A decisão por um elenco recheado de jogadores formados na Ilha do Retiro e as vendas do zagueiro Heraldo para o Cruzeiro, por Cz$ 2,2 milhões, e de Éder para o Botafogo, por Cz$ 5,1 milhões, são dois deles.

Foi a tábua de salvação para quitar débitos atrasados do ano corrente e ainda ficar com Cz$ 2,6 milhões para uso no decorrer do Brasileiro.

A campanha de venda de títulos patrimoniais tem rendido Cz$ 2 milhões por mês. São mais Cz$ 300 mil arrecadados semanalmente com o complexo aquático e as quadras de tênis.

Por fim, as rendas das partidas têm melhorado. “Nos dá a certeza de que neste segundo turno poderemos faturar ainda mais alto, sem falar nos jogos finais do módulo amarelo. Terminaremos o ano sem tantos prejuízos”, avaliou o presidente.

Homero já conta com o dinheiro das semifinais porque o Sport já tem a vaga, classificado por ter vencido o primeiro turno do grupo D. No segundo turno, se prepara para enfrentar o Vitória, amanhã, no Recife, pela quarta rodada do returno.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!