Às vésperas da segunda partida da final do módulo amarelo do Brasileiro contra o Guarani, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu que a melhor campanha conseguida pelo Sport durante toda a competição não será mais critério de desempate em favor do Sport.
Ou seja, o Leão terá que vencer os paulistas no tempo normal e na prorrogação para levantar a taça Roberto Gomes Pedrosa, referente ao módulo amarelo, antes de disputar o quadrangular final da competição junto com o Guarani contra os dois melhores do módulo verde: Flamengo e Internacional.
O regulamento previa que a equipe de melhor campanha levava a vantagem do empate em número de pontos nos mata-matas, mas a entidade decidiu ignorar a norma, argumentando que o critério só valia para as semifinais.
Como o Sport perdeu o primeiro confronto da final por 2×0, em Campinas, terá que vencer na Ilha do Retiro, dia 13, para forçar a prorrogação. Se o tempo extra terminar empatado, a definição do campeão sairá nos pênaltis. O saldo de gols no mata-mata também não vale como item de desempate.
“Fizemos o maior número de pontos em toda a competição (24), sofremos menos gols, marcamos mais gols, conquistamos dois turnos, passamos pelas semifinais… Nada disso foi levado em conta pela CBF”, reclamou o técnico Émerson Leão.
Apesar de contrariados, os dirigentes rubro-negros admitiram que não há muito o que fazer. “Há um dispositivo no regulamento dando esses poderes à Confederação. Mesmo assim, foi uma decisão esdrúxula”, lamentou o vice de futebol do Sport, Severino Otávio.