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No Agreste pernambucano, mais precisamente nas cidades de Pesqueira e Poção, é difícil achar uma casa onde ninguém saiba fazer renda. Em cada terraço, as histórias se repetem, a renascença aparece e as almofadas em formato de rolo acabam parando no colo das mulheres. A cultura da renda não distingue idade. As meninas, desde muito cedo, não tiram os olhos das mãos habilidosas de suas mães, tias ou avós. Ninguém para pra ensinar. A aula é silenciosa. Os olhos são os grandes responsáveis pelo aprendizado e pela delicadeza do trabalho. Nos lares onde a renda faz morada, a principal herança é a habilidade. A perpetuação da arte é de mão para mão. De geração em geração.

EXPEDIENTE
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