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Robertinho do Recife. E não é o guitarrista do Yahoo

Ponta-direita é um dos destaques do País neste momento e mira seleção
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Destaque do Sport no primeiro turno do módulo amarelo do Brasileiro, o ponta-direita carioca Robertinho se adaptou tão rápido ao Recife e ao Sport que já se destaca para o Brasil, apesar da grande oportunidade desperdiçada no Internacional de Porto Alegre.

Foram dois anos com a camisa do Colorado, sem sucesso. “O Internacional não estava bem no seu conjunto. Não basta apenas o jogador se destacar. É necessário que a equipe também corresponda como um todo, como está acontecendo aqui no Sport”, explicou.

Na Ilha, aos 27 anos, ele é o grande puxador das jogadas ofensivas do Sport. E já marcou duas vezes no nacional. A fase é tão boa que ele já pensa até em seleção brasileira, onde chegou a ter chance em 82, com Telê Santana.

Robertinho acredita que não teve mais convocações por um certo “preconceito” do treinador com os pontas. “Espero que esse tipo de posição esteja mudando. Os clubes brasileiros estão cada vez mais usando pontas especialistas. Somente na seleção a situação fica difícil para quem atua no setor”, reclamou.

O jogador – chamando tanta atenção que foi recentemente matéria de página inteira do Jornal do Sports, no Rio – disse que um dos segredos do momento atual é a adaptação à cidade. “Sabia que me daria bem em Pernambuco. Só não esperava que a adaptção à cidade e ao clube fosse tão rápida”.

Robertinho nasceu no Rio de Janeiro e já passou, além do Inter, por Flamengo, Fluminense e Palmeiras. “Não há estrelas no Sport. Ninguém joga pensando em aparecer para a torcida. Todos atacam e todos defendem. Cada jogador tem a consciência do seu papel dentro do conjunto”, completou, modesto.

JOGO

Após se classificar para as semifinais do módulo amarelo vencendo o primeiro turno no grupo D, o Sport só estreia no returno no dia 25, de acordo com informação extraoficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!