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O conto do vigário

Técnico Edinho e Mirandinha. Elogios e favoritismo para o Sport
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“Essa é uma velha tática do futebol: enaltecer o adversário para que ele entre em campo certo de uma vitória”. Com essa declaração, o técnico Émerson Leão demonstrou que não se engana com os elogios dirigidos ao Sport pelo técnico do Náutico, Édson Nogueira.

Sport e Náutico se enfrentam amanhã, no Estádio do Arruda, com mando alvirrubro, pela terceira rodada do segundo turno do grupo D do módulo amarelo do Brasileiro.

Assim como desconsidera os elogios do treinador timbu, Leão também não aceita o favoritismo do Sport no confronto, mesmo que os números digam o contrário.

O Sport ganhou o primeiro turno do grupo D, com cinco vitórias e três empates. No segundo turno, tem uma vitória e uma derrota. Perdeu o jogo mais recente para o Bangu, por 2×0, em Moça Bonita. O Náutico tem, até agora, três vitórias, um empate e cinco derrotas.

“Um time que joga fora de casa não pode ser considerado favorito. Essa tática de elogiar o Sport para nos esquecermos do Náutico não vai dar certo. O meu time está consciente de que o nosso rival é forte e possui grandes jogadores”, comentou Leão.

Campo e bola

São cada vez mais reduzidas as chances de Neco de participar do clássico. O jogador não se recuperou totalmente de uma lesão na perna direita e está praticamente vetado pelo médico Romualdo Veras.

Ademir Lobo jogará na ponta-esquerda, voltando a ser titular. “Não houve problema de ficar fora do time nos últimos jogos. Continuei fazendo o meu trabalho na certeza de que poderia ser requisitado a qualquer momento”, falou Ademir.

Por outro lado, Robertinho, que estava com problemas na clavícula esquerda, está apto para o confronto. “Só o fato de ter treinado o coletivo, abre perspectivas boas para a minha participação no clássico”, afirmou o ponta-direita.


Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!