Amigos, os cronistas esportivos daqui também são bons de briga. Só porque Gilmar (goleiro do Bangu) deu um cafuné no Caté, a coisa esquentou. Até Josa Macedo brigou. Pedro Luiz enfrentou cinco policiais de uma só vez, e Jaime Cisneiros, com boa pontaria, acertou a cabeça de Castor de Andrade.
Barbosa Filho apenas orientava: “O número dez; o oito, agora; lá vai o seis”, e assim por diante. Parecia até que estava gritando um bingo. Coisa que nem sabe nem gosta de fazer. Correria de lado a lado, e cada cronista mais disposto e valente.
Luciano Duarte, como sempre, vencendo no grito. Marinho chegou a reclamar do locutor: “Se você quer me bater, bata. Mas não grite comigo”. Foi uma loucura o que aconteceu na Ilha do Retiro. E Ivan Lima querendo pegar o Tadeu. E ele sabia que o bangu não tinha nenhum Tadeu.
Jorge Soares falava mais do que brigava. Quando viu Ananias cambalear com o murro de Leão, deu parabéns ao treinador do Bangu por não ter ido a nocaute. Cachorro Doido também entrou na briga, mas todo mundo corria dele, gritando: “Não me morda, não me morda”.
Silvio Oliveira atrás de “furo”, mas ninguém furou ninguém. Henrique Queiroz, que vive o dia a dia do Leão, assustado com o dia de cão. Foi um inferno. E, diante de todo aquele tumulto, Lenivaldo dava cobertura ao juiz José Assis. É que Lenivaldo é também Aragão.