Com a divulgação da tabela do returno do módulo amarelo, além da reclamação envolvendo o suposto favorecimento da Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) ao Bangu, os pernambucanos se queixam também do Estádio do Arruda, que vai sediar o encontro entre os dois no dia 1º de novembro, pelo grupo D.
A discórdia, dessa vez, é com o Santa Cruz. Saco de pancadas do módulo verde, o Santa Cruz ao menos tem como consolo cotas de televisionamento da Globo e de patrocínio da Coca-Cola. Ocorre que a logomarca da empresa foi desenhada no centro do gramado do Arruda como parte do acordo dos clubes do módulo verde.
Para levarem o Clássico dos Clássicos para o estádio, pagando aluguel aos corais mas permitindo uma renda maior para as equipes, Sport e Náutico exigem que o Santa apague a logomarca.
“Não vamos fazer publicidade de graça para multinacionais. Nós não temos nenhum tipo de contrato com a Coca-Cola. Por isso, o Sport só vai entrar em campo quando o logotipo for apagado”, garantiu o vice de futebol leonino, Severino Otávio.
Até Leão rugiu
Preocupado com o time, o técnico Leão entrou na polêmica envolvendo o Bangu. “Infelizmente, para os clubes do Nordeste, a CBF fica no Rio de Janeiro. Enquanto os dirigentes cariocas precisam apenas atravessar a rua para chegar à CBF, os dirigentes daqui precisam pegar um avião e atravessar um continente”, ironizou.
No campo, ele confirmou que vai repetir a formação do último jogo para a estreia do returno contra o Ceará, dia 25, na Ilha do Retiro. O lateral-esquerdo Zé Carlos Macaé, que era a única dúvida, treina normalmente hoje e vai para o confronto.