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Catuca, o agente secreto do Bangu

Catuca, em primeiro plano, ao lado de jogadores do Bangu, no Hotel Vila Rica
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Em meio à delegação de 36 pessoas que o Bangu trouxe ao Recife para a segunda partida das semifinais do módulo amarelo do Brasileiro, um dos componentes chama mais atenção: o sr. Carlos Alberto Galvão, o Catuca. Ele é ex-olheiro do técnico Duque, inclusive quando esteve no Santa Cruz.

Atualmente, porém, é reconhecido nos bastidores como um “agente para questões de arbitragem”, com longos anos de serviços prestados ao clube carioca. Está hospedado com o restante da delegação no Hotel Vila Rica, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Em conversa com a imprensa, ele lembrou dos tempos em que esteve por aqui. “Como está aquele milionário que mandava no Santa Cruz, o James Thorp? Trabalhei para ele na época de Duque e viajava o Brasil inteiro”, relembrou, sempre com sorriso largo no rosto. Já o presidente, o bicheiro Castor de Andrade, está em instalações separadas no Recife Palace Hotel

Quanto às ameaças do Sport de ações extracampo, o Bangu, pelo menos até agora, não reforçou a segurança. “Quem perde é quem chora. O Bangu é um time de seleção e não vai entrar na deles. Talvez a gente tire até partido na base da malandragem”, ironizou o técnico rival, Ananias.

Será o primeiro jogo entre as duas equipes no Recife. Os dois encontros até agora foram em Moça Bonita. No primeiro, pelo segundo turno do grupo D, os cariocas venceram por 2×0. No segundo, já pelas semifinais do módulo amarelo, nova vitória do Bangu, por 3×2.

Na volta das semifinais, dia 29, na Ilha do Retiro, o Leão só precisa de uma vitória porque leva vantagem de empate na fase atual como prêmio por ter vencido os dois turnos da fase de grupos.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!