Se o Sport venceu momentaneamente a guerra nos tribunais pelo prosseguimento da final do módulo amarelo – derrubou uma liminar suspendendo o jogo e já até perdeu a primeira partida por 2×0 para o Guarani, em Campinas -, ainda precisa se resguardar quanto ao julgamento do mérito do caso em que o Bangu pede a anulação do segundo jogo das semifinais do módulo amarelo.
Na Ilha do Retiro, quando perderam por 3×1 a segunda partida das semifinais e foram eliminados da competição pelos rubro-negros, os cariocas foram recebidos a pedradas. Também se envolveram numa confusão pós-jogo com a presença de jornalistas, dirigentes e torcedores pernambucanos.
E, para defender os interesses leoninos nos tribunais, dois alvirrubros de coração estão à frente do pleito: os advogados Renato Rocha e José Henrique Wanderley Filho. Os dois foram, a princípio, contratados pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF), mas seguem com o Sport na sequência para defender o clube nas questões envolvendo o Brasileiro.
Torcedores do “co-irmão” nas horas de lazer, os advogados conhecem os processos envolvendo o Brasileiro desde o nascedouro, quando o Náutico ainda não havia sido eliminado da competição. “Estamos prontos para nos defender. Nem a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Bangu ou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) poderão anular ou até mesmo tomar os pontos que o Sport conseguiu dentro do campo”, disse o vice-executivo do Sport, Luciano Bivar.
Os pernambucanos também enviaram para CBF a cobrança de Cz$ 506 mil referentes às passagens para jogar em Campinas, uma vez que a CBF não emitiu os bilhetes na certeza de que o primeiro confronto dnão iria ocorrer. A volta está marcada para o dia 13, na Ilha do Retiro.