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Advogados co-irmãos

Alheio às questões extracampo, jogadores do Sport treinam na Ilha
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Se o Sport venceu momentaneamente a guerra nos tribunais pelo prosseguimento da final do módulo amarelo – derrubou uma liminar suspendendo o jogo e já até perdeu a primeira partida por 2×0 para o Guarani, em Campinas -, ainda precisa se resguardar quanto ao julgamento do mérito do caso em que o Bangu pede a anulação do segundo jogo das semifinais do módulo amarelo.

Na Ilha do Retiro, quando perderam por 3×1 a segunda partida das semifinais e foram eliminados da competição pelos rubro-negros, os cariocas foram recebidos a pedradas. Também se envolveram numa confusão pós-jogo com a presença de jornalistas, dirigentes e torcedores pernambucanos.

E, para defender os interesses leoninos nos tribunais, dois alvirrubros de coração estão à frente do pleito: os advogados Renato Rocha e José Henrique Wanderley Filho. Os dois foram, a princípio, contratados pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF), mas seguem com o Sport na sequência para defender o clube nas questões envolvendo o Brasileiro.

Torcedores do “co-irmão” nas horas de lazer, os advogados conhecem os processos envolvendo o Brasileiro desde o nascedouro, quando o Náutico ainda não havia sido eliminado da competição. “Estamos prontos para nos defender. Nem a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Bangu ou o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) poderão anular ou até mesmo tomar os pontos que o Sport conseguiu dentro do campo”, disse o vice-executivo do Sport, Luciano Bivar.

Os pernambucanos também enviaram para CBF a cobrança de Cz$ 506 mil referentes às passagens para jogar em Campinas, uma vez que a CBF não emitiu os bilhetes na certeza de que o primeiro confronto dnão iria ocorrer. A volta está marcada para o dia 13, na Ilha do Retiro.

Mascote Rafa
Rafa (@rafa_de_leao)

Alô, turma da fuzarca! Bem-vindos a 1987. Sou Rafa, jornalista e rubro-negro. Minha missão aqui do passado é relatar em "tempo real", pra vocês que estão 30 anos na frente, a saga do Sport rumo ao título mais comemorado em linha reta da história do futebol. Viverei aqueles seis meses que terminaram em fevereiro de 1988 com Carnaval na Ilha do Retiro e taça das bolinhas na mão. As notícias, fotos e depoimentos são reais e têm como fonte os textos publicados pelo Jornal do Commercio na época. Foram reeditados e serão liberados dia a dia no especial obedecendo as datas das edições como se 87 fosse agora. Acompanhe a cobertura aqui e no twitter @rafa_de_leao. PST!