Credibilidade de presente todos os dias
Quando, há 11 anos, a filha de Rosa Maria de Lyra, 82 anos, perguntou à mãe o que queria ganhar no aniversário, a advogada não teve dúvidas: respondeu que queria a assinatura do Jornal do Commercio. Desde então, o presente tem sido renovado a cada ano. Para o estudante Caio Cesar Chagas, 23 anos, o JC também é integrante da família. Assinante há cerca de cinco anos, ele recebe diariamente a versão impressa do jornal. Apesar dos quase sessenta anos de diferença, os dois têm algo em comum: apostam na credibilidade do veículo – construída ao longo de 100 anos de história – para se informar sobre os principais acontecimentos de Pernambuco, do Brasil e do mundo.
“Para mim, a leitura é um ritual de todas as manhãs. Sento, tomo meu café e leio as notícias. O JC sempre foi o meu jornal preferido. Leio tudo, do início ao fim, e gosto principalmente da parte dos intelectuais e das crônicas. É muito bom estar atualizada sobre o que está acontecendo na nossa realidade”, afirma Rosa, moradora do bairro da Boa Vista, no Centro da capital.
A geóloga Maria de Fátima Lyra, 50 anos, filha da advogada, é assinante do JC Premium, versão digital do jornal. “Minha mãe, que tem esse apego ao papel, recebe o impresso. Já eu acesso o jornal pela internet. Acho muito prático, porque posso ler a qualquer hora, em qualquer lugar. O JC digital também permite que a gente faça buscas por informações em edições antigas e já está disponível nas primeiras horas da madrugada”, elogia.
Na casa onde vive com a mãe, a avó e o padrasto, no bairro de São José, também no Centro do Recife, Caio recebe o Jornal do Commercio há mais de quatro anos. Apesar de jovem e cada vez mais cercado pelo mundo digital, ele não abre mão de ler as notícias no papel. “É mais cômodo para mim porque eu não preciso buscar, a informação já chega na minha porta. Cada um na minha família lê um pouco do jornal. Gosto de acompanhar os destaques da capa e as notícias sobre esportes e entretenimento. Aqui em casa sou eu quem lê as tirinhas e faz as palavras-cruzadas”, conta o estudante de relações internacionais.
Caio, que também busca conteúdos na internet e se informa através das redes sociais, destaca a importância de buscar informações em veículos de credibilidade. “Existe muita notícia falsa na internet, por isso procuro os portais dos jornais, que são confiáveis.”
Sou assinante do jornal impresso há cerca de cinco anos. Tenho a comodidade de receber a notícia em casa e ler o que mais me interessa. Me informo sobre os destaques, política, entretenimento e esportes através do JC”,
A avó Rosália Chagas, 86 anos, gosta de acompanhar as notícias sobre novelas, polícia e a coluna social. “Assisto à televisão, mas adoro o papel, o jornal impresso. Sento na porta de casa e fico lendo. É uma companhia.”
Assim como Rosa, Maria de Fátima, Caio e Rosália, o JC faz parte do cotidiano de milhares de pernambucanos. É o caso do advogado Edgar Arlindo de Mattos, de 83 anos. Todos os dias, ele acorda às 5h e segue em direção ao jardim da casa onde vive, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. É lá, “como que caído dos céus” em frente à residência, que ele encontra a versão impressa do Jornal do Commercio, do qual é leitor há décadas.
“Leio o JC desde que me entendo por gente. Antes, comprava na banca, depois acabei me tornando assinante”, conta Edgar.
Para o advogado aposentado, o dia só começa após a leitura. “Acordo, leio o jornal, tomo café da manhã e, às vezes, até volto a dormir. Por vezes, alguns minutos de atraso na chegada me deixam ansioso e preocupado. Esse encontro marcado assinala o início do meu dia. Ler o JC no comecinho da manhã é um hábito e prazer de muitos anos. É parte imprescindível do meu cotidiano”, conta ele, que já enviou e teve textos publicados na seção de opinião do jornal.
Integração no “jeito JC de ser”
Uma história centenária, contada em diferentes plataformas. Assim é a trajetória do Jornal do Commercio, que está na origem dos demais veículos que formam o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) – Rádio Jornal, TV Jornal e portal NE10. É na integração entre os profissionais de todas as mídias que o jornal aposta para escrever os próximos capítulos do futuro.
“Estamos comemorando 100 anos carregando a relevância de uma marca que nasceu no impresso e, como marca, transbordou para todas as possibilidades de entrega de conteúdo. A integração entre os veículos do Sistema Jornal do Commercio é imperativa, sobretudo do ponto de vista do consumidor de informação. Ele escolhe a plataforma em que quer consumir, e nós entregamos”, frisa Laurindo Ferreira, diretor de Redação do JC.
A integração mudou a rotina da Redação. Hoje, o conteúdo que vai estar no jornal do dia seguinte começa a ser pensado em uma reunião envolvendo editores dos quatro veículos. “É o momento em que nós discutimos as pautas e decidimos de que forma cada um pode abordar determinado assunto, de acordo com o público e as particularidades de cada veículo”, explica Diogo Menezes, diretor-executivo de integração do Jornal do Commercio. “O repórter que vai para a rua não produz conteúdo apenas para um veículo, mas para todos os demais.”
Para Maria Luiza Borges, diretora de Conteúdos Digitais do SJCC, esse é um processo permanentemente em construção. “Nossa audiência é impactada de diferentes formas ao longo do dia pela notícia: através de vídeo, áudio ou texto. Precisamos estar unidos do lado de cá para entregarmos a ela a informação de qualidade, apurada, de forma harmônica.”
Em 2017, o SJCC deu um dos maiores passos rumo à integração, com a inauguração da nova Central de Produção de Conteúdos, onde antes funcionava só a Redação do jornal. No coração do novo espaço está o estúdio da TV JC, voltada para a web, onde repórteres de todos os veículos apresentam diariamente programas sobre diversos assuntos.
Em 2018, o espaço passou a ser compartilhado também com a TV Jornal. “Essa redação é resultado do nosso processo de adaptação, de modernização. Ao longo dos anos, o JC investiu não só na reorganização do seu conteúdo, mas nas pessoas e em tecnologia”, destaca Laurindo Ferreira.
“O JC é um jornal sem medo de recomeçar. Ao longo do século, preservou, independente das inovações que implantou, um jeito JC de ser: o dom de apurar a notícia com precisão, a fiscalização permanente dos poderes públicos e privados, o combate ao desequilíbrio social e econômico, a defesa da democracia, além do eterno estímulo às grandes reportagens”, destaca a diretora de Jornalismo da TV e Rádio Jornal, Beatriz Ivo.